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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FRAQUEZAS HUMANAS


Afinal, de quem é a culpa?


Como ninguém nos ensinou que a responsabilidade de nossos atos é nossa, e como não sabemos viver sem errar, sempre jogamos a culpa nos outros pelo nosso fracasso, pela nossa vida infeliz.

Não temos potencial e humildade o suficiente para analisar a realidade tal qual ela é. Por isso não sabemos de onde vêm os males que padecemos: ou resolvemos por nós mesmos ou colocamos nos outros a culpa daquilo que não sabemos ou não podemos resolver.E então, por exemplo, quando em nossa casa alguma coisa não vai bem, atiramos a culpa uns nos outros.A mulher lança a culpa no marido e o marido, por sua vez, lança a culpa na mulher. E o pior é que não sabemos falar de outra maneira e ainda nos sentimos inocentes.

Também os filhos lançam a culpa em seus pais por não poderem ter o que sempre querem. E os pais lançam a culpa nos filhos por não serem reconhecidos. Não fazem caso deles ou se esquecem de tudo que já receberam.

Se não temos dinheiro, botamos a culpa na situação econômica. Se estamos resfriados, botamos a culpa no tempo. Se estamos com dores no estômago, botamos a culpa na comida. Se dói o fígado, achamos que foi alguma coisa que comemos e nos fez mal... . E podemos fazer uma lista de tudo que padecemos, de tudo de mal que nos acontece. E por que não nos sentimos responsáveis pelas nossas próprias fraquezas, os outros é que são os culpados. O pior é que a maioria de nós passa a vida pensando assim dessa maneira.

Não nos sentimos responsáveis pelos nossos atos porque ninguém nos ensinou a assumir nossa própria vida, nossa responsabilidade. Ninguém nos educou para viver em meio às dificuldades, aos problemas, e muito menos como resolvê-los.

É por isso que, diante de qualquer dificuldade ou problema, como não sabemos enfrentar, botamos a culpa em qualquer coisa, menos na nossa incapacidade para resolver.

Como nos ensinaram a viver de maneira egoísta, individual... não sabemos como conviver, como estar com os outros. Por isso esperamos que os outros nos compreendam, nos ajudem, nos amem. Quando isso não acontece são os outros os culpados de não vivermos bem.

(Texto extraído da apostila: “Saúde da Mente”).