Servidores de Minas Gerais e todo país fazem paralisações contra projeto
congelamento de salário
Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
14/04/2016 - 20h40
Servidores públicos federais de Minas Gerais e de todo o país realizaram nesta
quinta-feira (14) paralisações contra o Projeto de Lei Complementar 257 (PLP
257/16), que prevê, entre outras coisas, o congelamento do salário dos
funcionários. No Estado mineiro, servidores da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) aderiram à
paralisação de 24h.
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, os técnicos-administrativos em Educação
das Instituições Federais de Ensino e e servidores da Universidade Federal de
Juiz de Fora (UFJF) chegaram a fechar os portões da reitoria.
No município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a paralisação contou com
atividades no campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Cerca de 60 técnicos da instituição participaram de um seminário sobre o PLP 257/16.
Além de Minas Gerais, servidores de todo o país aderiram às paralisações. Em
Brasília, no Distrito Federal, um ato contra o PLP 257 foi realizado em frente
ao Ministério da Fazenda.
No Rio Grande do Norte, servidores estaduais e municipais se concentraram em
frente ao Hospital Walfredo Gurgel, em Natal.
Ao norte, técnicos realizaram panfletagem nos portões da Universidade
Federal do Pará (UFPA), localizada em Belém.
Outras manifestações ocorreram em Pernambuco, Maranhão, Sergipe e no Rio
Grande do Sul.
Entenda a PLP 257/16
O Projeto de Lei Complementar 257, se sancionado, prevê medidas como
suspensão do concurso público, congelamento de salário e o estímulo à demissão
voluntária no funcionalismo. O polêmico projeto chega a mencionar a suspensação
da valorização anual do salário-mínimo. O PLP 257/16 segue em tramitação no
Congresso Nacional em regime de urgência constitucional.