Servidores municipais de Educação decidem entrar em greve na
segunda
Categoria quer reajuste do piso salarial; não há diálogo com a prefeitura desde fevereiro deste ano, segundo sindicato; uma nova assembleia foi agendada para o próximo dia 26 de abril
Servidores municipais de educação votaram pelo início da
greve a partir da próxima segunda-feira (18)
PUBLICADO EM 14/04/16 - 13h14
Fernanda Viegas
Isabela Meireles
Os servidores municipais da Educação, professores, auxiliares de biblioteca,
auxiliares de escola e funcionários de secretarias decidiram entrar em greve a
partir da próxima segunda-feira (18). Eles votaram a favor da paralisação
durante uma assembleia, na manhã desta quinta-feira (14), na praça da Estação,
no centro de Belo Horizonte.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública
Municipal de Belo Horizonte (SindRede-BH) Wanderson Rocha afirma que a
greve é resultado da falta de negociação com a Prefeitura, que se nega a entrar
em diálogo com a categoria desde fevereiro deste ano.
Depois da assembleia, os servidores caminharam até a porta da Prefeitura de
Belo Horizonte (PBH), onde realizaram um ato. Na parte da tarde, eles seguem
para a Câmara Municipal, para acompanharem as discussões entorno da pauta sobre
a reforma previdenciária, que afeta todos aqueles efetivados a partir de 2004.
Uma nova assembleia foi marcada pela categoria para o próximo dia 26 de
abril, em frente à Prefeitura.
Os servidores municipais da Educação reivindicam por reajuste do piso
salarial, unificação da carreira da Educação Infantil e sete horas semanais de
planejamento do trabalho para os professores. Além disso, a categoria se
preocupa com dois projetos de lei que tramitam na Câmara, de acordo com o
Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo
Horizonte (SindRede-BH).
"Já encaminhamos nossa pauta desde fevereiro e até hoje não fomos
recebidos pela prefeitura para discutir", reclamou o diretor do sindicato,
Wanderson Rocha.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, os impactos da paralisação
ainda estão sendo verificados.
PUBLICADO EM 14/04/16 - 13h14