Adriano de Paula sentindo-se recompensado.
Hoje ao conferir a nova lista de nomeações do SEE (3 mil novos nomeados)
tive uma sensação muito boa. Pude me alegrar com a nomeação de muitos
colegas que viviam na incerteza dos contratos precários e que já nem
tinham esperança de serem efetivados nesse concurso. Principalmente
porque passados 2 anos de homologação o governo anterior sequer havia
conseguido nomear para as vagas divulgadas em edital. É óbvio que essa
letargia não foi acidental, fazia parte de um projeto perverso
de sucateamento e de precarização das relações de trabalho, o que deixa
o trabalhador a mercê de uma diversidade de ameaças ao longo da vida
funcional.
Para quem lutou pela realização desse concurso, cada uma dessas nomeações tem um significado muito grande. Para quem apanhou na rua e se submeteu a ficar sem salário, fazendo intermináveis reposições de greve para que as nomeações fossem retomadas, fica a sensação de vitória e de que o melhor caminho sempre é o da luta. Gostaria apenas que cada um dos novos nomeados jamais se esquecessem disso. Essas nomeações são mérito de cada um que estudou e se esforçou para ser aprovado. Porém, não haveria aprovação em concurso se milhares de educadores não tivessem saído às ruas e exigido a realização do concurso público (que não acontecia no estado a anos).
Recordo-me de que o edital desse concurso só foi anunciado depois de mais de 40 dias de greve e quando estávamos em atividade na CAMG, sob forte aparato repressivo da PM de Anastasia. O concurso aconteceu, as aprovações foram homologadas e as nomeações BARRADAS. Um concurso que prometia 20 mil vagas e não havia nomeado a metade até o segundo ano de validade do concurso. Mais uma vez tivemos que ir pra rua e colocar nossos salários e férias em jogo para exigir nomeações. Fomos muitos vezes tachados de desordeiros e criticados, inclusive por muitos colegas de trabalho. O resultado está aí, e não deve ser creditado apenas ao esforço pessoal, mas fundamentalmente ao esforço coletivo de uma categoria aguerrida que ousou denunciar 12 anos de perversidade sistemática contra a Escola Pública Mineira. Parabéns Educadores de Luta
Para quem lutou pela realização desse concurso, cada uma dessas nomeações tem um significado muito grande. Para quem apanhou na rua e se submeteu a ficar sem salário, fazendo intermináveis reposições de greve para que as nomeações fossem retomadas, fica a sensação de vitória e de que o melhor caminho sempre é o da luta. Gostaria apenas que cada um dos novos nomeados jamais se esquecessem disso. Essas nomeações são mérito de cada um que estudou e se esforçou para ser aprovado. Porém, não haveria aprovação em concurso se milhares de educadores não tivessem saído às ruas e exigido a realização do concurso público (que não acontecia no estado a anos).
Recordo-me de que o edital desse concurso só foi anunciado depois de mais de 40 dias de greve e quando estávamos em atividade na CAMG, sob forte aparato repressivo da PM de Anastasia. O concurso aconteceu, as aprovações foram homologadas e as nomeações BARRADAS. Um concurso que prometia 20 mil vagas e não havia nomeado a metade até o segundo ano de validade do concurso. Mais uma vez tivemos que ir pra rua e colocar nossos salários e férias em jogo para exigir nomeações. Fomos muitos vezes tachados de desordeiros e criticados, inclusive por muitos colegas de trabalho. O resultado está aí, e não deve ser creditado apenas ao esforço pessoal, mas fundamentalmente ao esforço coletivo de uma categoria aguerrida que ousou denunciar 12 anos de perversidade sistemática contra a Escola Pública Mineira. Parabéns Educadores de Luta