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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Educação / Reajuste Salarial




Reajuste da educação é aprovado e pode começar a ser pago em maio

Projeto de lei que prevê 11,36%, de autoria de Fernando Pimentel, foi aprovado em segundo turno na ALMG; agora, texto segue para sanção do governador do Estado


Reajuste da educação é aprovado e pode começar a ser pago em maio

Projeto de lei que prevê 11,36%, de autoria de Fernando Pimentel, foi aprovado em segundo turno na ALMG; agora, texto segue para sanção do governador do Estado

Reajuste da educação é aprovado e pode começar a ser pago em maio
PUBLICADO EM 07/04/16 - 12h17
CAMILA KIFER/ DANILO EMERICH
O Projeto de Lei n°3.396/16, que prevê um reajuste de 11,36% no piso salarial dos profissionais da educação no Estado, foi aprovado nesta quinta-feira (7) em segundo turno, pelo plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Para virar lei, é preciso agora a sanção do governador Fernando Pimentel (PT), autor da proposta. Se autorizado, o aumento será retroativo a 1°de janeiro deste ano.
Segundo a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), o reajuste deve incidir já no salário de maio. “Esperamos que o governo tenha a agilidade necessária e que faça o pagamento retroativo, já que não começou a ser pago em janeiro”, defendeu.
Conforme a assessoria do governo de Minas, quando o reajuste for autorizado, os salários dos profissionais da educação que ultrapassarem R$ 3.000 serão pagos de forma parcelada, como já vem acontecendo com os demais servidores. A maneira como serão quitados os valores retroativos a janeiro não foi definida.
A presidente do Sind-UTE-MG explicou qual o caminho será percorrido até que a categoria receba o piso nacional. “Em agosto, vem o novo abono, de 8,21% do vencimento das carreiras. Em janeiro de 2017, um novo reajuste, e, em agosto, outro abono, de cerca de 7%. Em 2018, teremos um novo reajuste e, em julho, o último abono, quando o professor da educação básica receberá, nos valores da época, o piso salarial”.
Líder governista, o deputado Durval Ângelo (PT) afirma que “o reajuste, em geral, representará um alto custo, mas o governador Pimentel tem uma máxima de que despesa com educação é investimento”.
Já o deputado Gustavo Corrêa (DEM), líder da minoria, diz que “a preocupação é se ele (o governo) conseguirá cumprir com esse projeto de reajuste”.
 
Profissionais Paralisam as Atividades
 
No início da semana, os profissionais da educação em Minas haviam anunciado uma paralisação de 24 horas das atividades, realizada nesta quinta. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Educação, 377 escolas ficaram totalmente paralisadas, 718 paralisadas parcialmente, e o movimento teve adesão de 27.771 profissionais.
A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, disse que a próxima assembleia da categoria só será definida após 21 de abril, quando a categoria manterá as tradicionais manifestações em Ouro Preto.