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sexta-feira, 1 de julho de 2016

EDUCAÇÃO

Uma pequena reflexão sobre a Revista Veja e sua obtusa e patética reportagem sobre os professores, classe a qual orgulhosamente pertenço.
Poderia usar como base dessa pequena reflexão vários sociólogos e suas teorias sociológicas, porém, optei pelo básico um dos clássicos, Durkhein. Para ele, a sociedade não representa a soma das consciências individuais, e sim da consciência coletiva. Sendo esta um conjunto cultural de ideias morais e normativas, padrões observáveis de pensamento em qualquer cultura. Portanto, os Fatos Sociais também independem da disposição individual do ser ou da psicologia. E isso se aplica também à instituições ou práticas sociais. Ou seja, estas não existe se não para o ordenamento e manutenção da sociedade.
O que nos leva a constatar que o indivíduo é impulsionado à papeis que muitas vezes não condizem com sua vontade e natureza, como forma de manter a funcionalidade do sistema. Crescemos com a noção clara do que devemos fazer, como devemos reagir, e como devemos pensar.
Mas não seria esse um dos maiores problemas da sociedade atual? O excesso de coletivização e padronização de pensamento nos impossibilita de criar ideias que trariam mudanças significativas na sociedade e na qualidade das relações sociais. Está claro que o modelo de pensamento atual está nos levando a degradação do convívio social. A bestialização, a ignorância estão se tornando alicerces e referencias para a estruturação das relações sociais. Cabe a nós, professores exercer a nossa função de refletir com nossos alunos sobre essa realidade social atual, questionando e confrontando, mesmo que em pequenas doses, sobre a validade e utilidade dessas ideias e comportamentos sociais.
E torno a reiterar, cada vez mais tenho orgulho da minha profissão: Sociólogo e Professor.